sexta-feira, 19 de novembro de 2010
SEMINÁRIO BIBLIA E JUVENTUDE
“Recebi a palavra de Javé que me dizia: antes de formar você no ventre de sua mãe, eu o conheci;
antes que você fosse dado à luz, eu o consagrei, para fazer de você profeta das nações».
Mas eu respondi: «Ah, Senhor Javé, eu não sei falar, porque sou jovem».
Javé, porém, me disse: «Não diga ‘sou jovem’, porque você irá para aqueles
a quem eu o mandar e anunciará aquilo que eu lhe ordenar.
Não tenha medo deles, pois eu estou com você para protegê-lo - oráculo de Javé».(JR 1, 4-8)
QUARTO SEMINÁRIO DIOCESANO CEBs – 2010
DATA: 27 de novembro de 2010 (sábado)
HORA: 14 às 17 horas
LOCAL: Centro Diocesano de Pastoral
PROGRAMAÇÃO:
14 Horas – Mística e Espiritualidade
14h30min – Bíblia e Juventude
(assessor)
15h30min – Intervalo (Partilha)
15h40min – Trabalho em grupo
16h10min – Plenária
16h40min – Encaminhamentos
16h50 – Bênção final.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
3º Seminário das CEBs Mulheres na Bíblia
“Filhas de Jerusalém, eu vos conjuro: não desperteis o amor, até que ele queira!.”
Ct 2,7
MULHERES NA BÍBLIA
Objetivos
Trazer presente a história das mulheres Bíblicas, encorajando a caminhada das mulheres de hoje.
Objetivos específicos:
• Possibilitar encontros para mulheres.
• Motivar para a construção de sua história.
• Conscientizar sobre a legislação.
• Despertar o conhecimento bíblico e conhecer as mulheres da Bíblia.
DATA: 25 de setembro de 2010 (SÁBADO)
HORA: 8 às 11h30min
LOCAL: Centro Diocesano de Pastoral
terça-feira, 17 de agosto de 2010
SEMANA DA FAMILIA COM. STA RITA - PAROQUIA CRISTO RESSUCITADO
Familia: Formadora de valores humanos e cristãos!
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
O Orçamento Participativo de Juventude
O Orçamento Participativo de Juventude é onde os jovens debateram a aplicação de um percentual dos recursos da prefeitura, nos moldes do Orçamento Participativo geral.
O OP de Juventude acontecerá no dia 14 de Agosto no ginásio Ivan Rodrigues, podem participar jovens de 15 a 29 de toda cidade. Neste evento são eleitos os representantes do OP de Juventude, que serão os responsáveis pela decisão da aplicação do dinheiro.
É fundamental a participação de todos na mobilização e na participação da plenária do OP de Juventude. Os jovens precisam participar dos principais debates da cidade, precisam se inteirar dos problemas da nossa cidade e tem o direito de ajudar a decidir os rumos que Joinville deve seguir.
Informações
www.juventudejoinville.sc.gov.br
terça-feira, 20 de julho de 2010
SEGUNDO SEMINÁRIO DIOCESANO CEBs – 2010
“Para contribuir com os trabalhos de base, realizaremos seminários que tratarão de temas atuais”
DATA: 24 de julho de 2010 (SÁBADO)
HORA: 8 às 11h30min
LOCAL: Centro Diocesano de Pastoral
PROGRAMAÇÃO:
8 Horas – Mística e Espiritualidade
8h30min – Cebs e o Meio Ambiente
(assessor)
10 horas – Intervalo (Partilha)
10h20min – Trabalho em grupo
10h40min – Plenária
11h15min – Encaminhamentos
11h30 – Bênção final.
APRESENTAÇÃO
As Comunidades Eclesiais de Base, por meio de encontros nacionais, estaduais e locais vem desenvolvendo reflexões referentes ao Meio Ambiente.
“É um compromisso consigo mesmo, com o próximo, com cada ser vivo, com o planeta e com o criador”.
“ Olhai os lírios dos campos... Olhai as aves do céu” (Mat. 6,28-29)
SUGESTÕES DE TRABALHO SOBRE MEIO AMBIENTE NAS PARÓQUIAS:
• Despertar para uma espiritualidade ecológica
• Realizar seminários e palestras.
• Orientações na Igreja e na catequese.
• Incluir o tema nas Missões populares
• Confeccionar folder e panfletos educativos.
• Envolver todas as Pastorais e movimentos da Paróquia
“Gente simples, fazendo coisas pequenas, em lugares pouco importantes, consegue mudanças extraordinárias.”
terça-feira, 22 de junho de 2010
Trecho do Texto referente as CEBs na Assembleia Geral dos Bispos
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB
Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário-Geral da CNBB
INTRODUÇÃO:
“As Comunidades Eclesiais de Base”, dizíamos em 1982, constituem “em nosso país, uma realidade que expressa um dos traços mais dinâmicos da vida da Igreja (...)” (Comunidades Eclesiais de Base na Igreja do Brasil, CNBB, doc. 25,1). Após a Conferência de Aparecida (2007) e o 12º Intereclesial (Porto Velho-2009), queremos oferecer a todos os nossos irmãos e irmãs uma mensagem de animação, embora breve, para a caminhada de nossas CEBs.
Queremos reafirmar que elas continuam sendo um “sinal da vitalidade da Igreja” (RM 51). Os discípulos e as discípulas de Cristo nelas se reúnem para uma atenta escuta da Palavra de Deus, para a busca de relações mais fraternas, para celebrar os mistérios cristãos em sua vida e para assumir o compromisso de transformação da sociedade. Além disso, como afirma Medellín, as comunidades de base são “o primeiro e fundamental núcleo eclesial (...), célula inicial da estrutura eclesial e foco de evangelização e, atualmente, fator primordial da promoção humana (...)” (Medellín 15).
Por isso, “Como pastores, atentos à vida da Igreja em nossa sociedade, queremos olhá-las com carinho, estar à sua escuta e tentar descobrir através de sua vida, tão intimamente ligada à história do povo no qual elas estão inseridas, o caminho que se abre diante delas para o futuro”. (CNBB 25,5)
****Os desafios postos às CEBs hoje: a sociabilidade básica no clima cultural contemporâneo
****O percurso histórico das CEBs no Brasil
****A experiência dos Intereclesiais
****Espiritualidade e vivência eucarística
****Vivência e Anúncio da Palavra de Deus e o Testemunho de fé
****Solidariedade e serviço
****A formação dos discípulos missionários
****A participação nos movimentos sociais, de cidadania, de defesa do meio ambiente em vista da construção do Reino de Deus
****Espírito de abertura ecumênica e diálogo interreligioso
****Formação de rede de comunidades
****Conclusão
Em comunhão com outras células vivas da Igreja, comunidades de discípulos e discípulas geradas pelo encontro com Jesus Cristo, Palavra feito carne (cf. Jo 1,14), como são os movimentos, as novas comunidades, as pequenas comunidades, que integram a rede de comunidades que a paróquia é chamada a ser, reafirmamos aqui o que está escrito no Documento 25 da CNBB: “Ao concluir estas reflexões, desejamos agradecer a Deus pelo dom que as CEBs são para a vida da Igreja no Brasil, pela união existente entre os nossos irmãos e seus pastores, e pela esperança de que este novo modo de ser Igreja vá se tornando sempre mais fermento de renovação em nossa sociedade”. (94)
APOIO AO PLEBISCITO POPULAR PELO LIMITE DA PROPRIEDADE DA TERRA
CNBB divulga carta em apoio ao Plebiscito Popular pelo Limite da Terra
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, divulgou esta semana a carta em apoio ao Plebiscito Popular pelo limite máximo da propriedade da terra no Brasil.
No documento, as coordenações regionais e nacionais das Pastorais Sociais e Organismos da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, assumem o compromisso de participar do 16º Grito dos Excluídos e da organização do Plebiscito Popular.
"Esta decisão tem como base a consciência de que a democratização da terra através da reforma agrária é uma luta histórica do povo e uma exigência ética afirmada pela CNBB há décadas. É também a realização de um gesto concreto proposto pela Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010."
Confira a carta na íntegra:
Reunidas em Brasília, nos dias 14, 15 e 16 de Junho, as coordenações regionais e nacionais das Pastorais Sociais e Organismos da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, assumem o compromisso de participar do 16⁰ Grito dos Excluídos e da organização do Plebiscito Popular por um Limite da Propriedade da Terra no Brasil.
Esta decisão tem como base a consciência de que a democratização da terra através da reforma agrária é uma luta histórica do povo e uma exigência ética afirmada pela CNBB há décadas. É também a realização de um gesto concreto proposto pela Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010, promovida pelas Igrejas membros do CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), como consta no Texto Base, n. 120: "Mobilização de apoio ao Plebiscito de iniciativa popular pelo Limite da Propriedade da Terra, em defesa da Reforma Agrária, da Soberania Territorial e Alimentar, promovido pelo Fórum Nacional de Reforma Agrária e Justiça no campo".
Para isso, convidamos os cristãos e cristãs das dioceses, paróquias, comunidades, movimentos a engajarem-se neste exercício de cidadania que será realizado na Semana da Pátria e especialmente no dia 7 de setembro, junto com o 16⁰ Grito dos Excluídos/as, abrindo espaços, formando comitês, colaborando com os comitês estaduais no processo de informação, formação e coleta dos votos.
O engajamento nesta prática cidadã de democracia direta é uma forma de realizar nossa missão evangélica em favor e junto com os excluídos e excluídas, construindo uma sociedade justa e solidária que garanta vida digna para todos os brasileiros e brasileiras.
Brasília, 16 de Junho de 2010.
Dom Pedro Luiz Stringhini
Presidente da Comissão
sexta-feira, 11 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Zé Vicente: ANIMOU NOSSA CAMINHADA !!!!! CEBs e JUVENTUDE
ABERTURA DA CAMPANHA NACIONAL CONTRA A VIOLÊNCIA E EXTERMINIO DO JOVEM
O que é a Campanha?
È uma ação articulada de diversas organizações para levar a toda a sociedade o debate sobre as diversas formas de violência contra a juventude, especialmente o extermínio de milhares de milhares de jovens que está acontecendo no Brasil. Com isso, a Campanha objetiva avançar na conscientização e desencadear ações que possam mudar essa realidade de morte.
OBJETIVOS DA CAMPANHA NA REGIÃO DE JOINVILLE
Promover a conscientização da juventude e da sociedade geral sobre a realidade da violência e extermínio de jovens na região de Joinville, desencadeando ações para mudar essa realidade de violência e morte.
Objetivos Específicos
- Sensibilizar a juventude, sociedade civil e órgãos governamentais para a proposta da Campanha Contra a Violência e Extermínio de jovens;
- Criar espaços para discussão da temática da violência e extermínio de jovens, com foco na violência urbana, violência rural e violência no trânsito;
- Promover e sistematizar estudos sobre a realidade da violência e extermínio de jovens em Santa Cantarina;
- Revelar as violações dos direitos humanos praticadas na sociedade contra a juventude;
- Articular e mobilizar diversas forças e organizações sociais e eclesiais para a realização da campanha.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
QUEM É ZÉ VICENTE
.. Galera, um pouco da história do Zé Vicente: Zé Vicente é natural de Orós, Ceará. Canta e compõe desde 1981, fazendo de suas composições e voz instrumentos não só para o povo brasileiro, mas também para toda a América Latina. Porque os países do nosso continente têm muitas histórias em comum, principalmente o sofrimento e a luta por existência mais digna e alegre. Esse é o tipo de poesia que acontece na obra de Zé Vicente, uma poesia que só acontece no coração de quem sabe o que é o sofrimento, mas já experimentou a alegria do encontro com Cristo. Zé Vicente, em seus CDs canta a esperança acima de todas as aparências de desespero que andam por aí. A aceitação é tão grande que países por onde Zé Vicente nem passou ainda solicitam suas músicas em versões para o espanhol, como Colômbia, México e Venezuela. Apesar de só ter visitado Nicarágua, Panamá e Chile. Dessas solicitações surgiu o disco Presente, versão em espanhol, com a participação de Míriam Mirah e Turcão, ex-componentes da formação original do grupo Tarancón. Apesar de sua incursão pelo espanhol, sua marca registrada são as músicas com forte influência dos ritmos nordestinos, cheios de energia e contagiantes. Eles estão na medida para um músico que volta-se para as emoções das pessoas, seja para fazer dançar ou chorar. Além disso, Zé Vicente é reconhecido pela beleza e profundidade com que resgata a mística popular nas suas letras, mesmo que seja sob a ótica do cotidiano nos setores menos favorecidos da população. Muito requisitado para encontros e apresentações, Zé Vicente elabora e coordena outra ramificação do seu tipo de trabalho, são as chamadas Oficinas de Expressões Celebrativas, onde as pessoas podem dar vazão a outras inspirações artísticas e liberarem suas energias, a partir da vivência das músicas durante os encontros. Depois de encerrado o trabalho nas oficinas, muitas pessoas podem ver e apreciar o resultado em forma de shows populares. Apesar de ser conhecido e respeitado, servindo como referência a outros cantores dentro do mesmo estilo, a idéia de ser uma "estrela" não é a tônica do trabalho de Zé Vicente. Ele prefere deixar como marca um espaço para a cooperação, e é por isso mesmo que, em 1990, tornou-se um dos organizadores do MARCA - Movimento de Artistas da Caminhada. A meta do MARCA é reunir gente de poesia, de canto, desenho, pintura, teatro, dança e tudo mais que puder levar as pessoas a celebrarem, fazerem festa. Produzindo arte que leva em conta os desafios apresentados pela realidade urbana, Zé Vicente é fiel ao seu ideal, sem perder a referência do que é realmente belo na criação popular.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
FESTA DAS TENDAS
Dulce Frasseto
Coord, diocesana das CEBs.
FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME....
Fica sempre um pouco de perfume....”
Com grande alegria e esperança aconteceu o Seminário Diocesano das CEBs dia 27 de março, estiveram presentes 125 pessoas vindas das comunidades de nossa diocese, que trouxeram consigo o cheiro das CEBs que logo foi se espalhando no Centro Diocesano.
A equipe diocesana desafiando nossas lideranças colocou no seu planejamento de 2010 a realização de cinco seminários diocesanos, com temas relacionados aos compromissos assumidos em Porto Velho por sua vez no 12º Intereclesial das CEBs em julho de 2009. Para dar inicio nesse planejamento e em comunhão com o Ano Sacerdotal iniciamos com o tema CEBs e o Sacerdócio/ CEBs e os Documentos da Igreja ajudaram na reflexão Pe. Carlos e Pe. Luiz Fachini.
Pe. Carlos inicialmente apresentou uma análise de conjuntura social e eclesial, pontos relevantes que devemos observar na atual estrutura social que a Igreja está inserida, numa mudança de época onde exige olhar a Igreja, olhar o mundo, olhar a Igreja no mundo, Crise nas referências, certezas e identidade.
Para transmitir a Boa Nova a Igreja mergulha nas culturas. Por isso, a Igreja também é afetada. Em busca de um novo ethos (Lugar, modo de convívio). È necessário retornar às fontes. (Êxodo 19, 3-6). Citando as Comunidades Eclesiais de base. Ao falar do Sacerdócio disse que Jesus era leigo, mas exercia a função por ser sacerdote eterno, todos nós adquirimos este dom através do batismo. Qualquer pessoa, homem ou mulher, pode provocar a misericórdia no outro, com palavras e indispensavelmente com suas atitudes que dão veracidade e vida às palavras. Toda a comunidade tem vocação sacerdotal.Todos podem abrir os corações para Deus salvar. O sacerdote ordenado é uma pessoa que é indicada pela Igreja para zelar pelo povo da comunidade pela qual foi enviado. Juntamente com todas as pessoas fazer acontecer a Igreja de Cristo. Povo de Deus.
Pe. Luiz Fachini inicia dizendo que é preciso a ressurreição das CEBs urgente! Afirma que as CEBs sempre foram crucificadas e perseguidas até mesmo pela estrutura da Igreja. Mas sempre existiu um caminho a seguir, o caminho de Jesus que sempre é ao lado dos pobres e excluídos que encontramos na chão de nossas comunidades. Devemos sempre ser a favor da vida, não devendo nunca ter medo de ser cristão.
Saímos com a reflexão de como espalhar o perfume das CEBs em nossa diocese.
Ana Karla
p/ equipe diocesana das CEBs
terça-feira, 4 de maio de 2010
Texto - resumo do encontro regional!
Através das várias atividades foi possível lançar um olhar sobre as comunidades de nossas dioceses, a fim de iluminar nossas ações a partir dos documentos da Igreja em especial do Documento de Aparecida que reafirmou a importância das CEBs na formação de cristãos(as) comprometidos(as) a ser discípulos(as) e missionários(as) do Senhor.
O encontro contou com a metodologia do ver julgar e agir, assim fazendo com que fosse possível lançar um olhar para a realidade de nossas comunidades, analisar as dificuldades existentes e por fim traçar passos que nos ajudarão na continuidade da caminhada, enfatizando sempre que a VIDA deve estar em primeiro lugar. Nas dinâmicas de grupo, que também aconteceram durante o encontro, tivemos experiências muito ricas. Observamos que existe comunhão de idéias e de esperanças na partilha das realidades dos GBR/F e das CEB`s.
Neusa lembra-nos que não podemos perder é a dimensão missionária confiada a nós por Jesus: “Eu fiz coisas grandes, mas vocês farão ainda maiores”, aprofundamos os passos para o Agir, seguido de lições estratégicas. Ao final dos trabalhos ASSUMIMOS FORTALECER EM ÂMBITO REGIONAL
• A Formação de Lideranças e Animadores desde as bases
• A visitação e acolhida
No seminário foi pensado também nos interdiocesanos, que serão realizados em Setembro. Diocese de Blumenau acolherá Diocese de Joinville, tendo como tema em âmbito regional:
A missão dos discípulos missionários de Jesus à luz da Palavra de Deus e Lema: “Ai de mim, se não evangelizar”
Objetivo Geral: Fortalecer os Grupos de Famílias/Reflexão e das CEBs.
Gostaríamos de agradecer a todos que contribuíram com muito carinho para a realização deste seminário, desde a partilha dos alimentos, até no preparo. Que o perfume do amor, da partilha, do compromisso possam ir se espalhando por nossas comunidades.
Ana Karla Alves e Fernanda Paula do Nascimento
p/ equipe Diocesana das CEBs
segunda-feira, 29 de março de 2010
Vamos fazendo a História
" Fazer ressuscitar as Comunidades Eclesiais de Base"
FOTOS DO SEMINÁRIO CEBs SACERDÓCIO/ CEBs DOCUMENTOS DA IGREJA
domingo, 28 de março de 2010
Dinheiro e Semana Santa
Dom Demétrio Valentini *
Segunda-feira Santa - A paixão de Cristo e o dinheiro O Evangelho da segunda-feira da Semana Santa traz a história do perfume precioso, derramado por Maria sobre os pés de Cristo na casa de Lázaro. Era caro, e segundo Judas, valia "trezentos denários".
Dinheiro e política compõem o cenário da paixão de Cristo. Por trinta moedas subornaram Judas para entregar Jesus. E se valeram das veleidades políticas de Pilatos para condená-lo à cruz: "se soltas este homem não és amigo de César".
Dinheiro e política compõem também o cenário do drama do povo. A amizade com os "césares" continua condicionando as causas do povo. E assim os recursos financeiros não são aplicados segundo as necessidades urgentes dos pobres, como a saúde, a educação, a moradia, o transporte, o emprego.
Judas, o zelador da "bolsa", diz que o perfume poderia ser vendido, para que o dinheiro fosse dado aos pobres. Na verdade, ele queria roubar o dinheiro.
Assim fazem entre nós os demagogos: levantam a bandeira dos pobres, mas entram na política por interesses pessoais. Judas traiu Cristo, os demagogos traem o povo.
Jesus coloca critérios de valor para o uso do dinheiro. À primeira vista, o perfume derramado por Maria era um desperdício. Na verdade, era uma ação educativa: o dinheiro precisa estar sempre disponível para as grandes causas. Jesus estava prestes a empenhar sua própria vida pela causa da humanidade. O dinheiro do perfume derramado sobre seu corpo se revestia da mesma finalidade. Jesus estava dando o critério para a destinação primordial do dinheiro: "pobres sempre tereis convosco".
O dinheiro entrou na paixão de Cristo. Ele entre no drama da vida humana. É necessário que ele seja assumido, com responsabilidade. Faz parte de nossos compromissos analisar a serviço de que causas está sendo colocado o nosso dinheiro.
Terça-feira Santa - Dinheiro: amor ou traição?
A traição de Judas é capítulo indispensável da paixão de Cristo. É o que a liturgia coloca nesta terça-feira da Semana Santa. E, de novo, o dinheiro integra o cenário desta traição.
Diz o Evangelho que o Mestre estava perturbado diante da iminência da traição. Partilha esses sentimentos com seus discípulos. Pois o contexto era de intimidade, de amizade, de confiança: uma refeição. Tanto mais destoava a traição, pois vinha de um amigo, e usava as aparências da amizade para se perpetrar.
Observa o Evangelho que Judas pôde sair tranqüilo da sala, e partir para a traição, aparentando as boas intenções do seu ofício: como encarregado do dinheiro, todos pensavam que ele fosse "comprar o que precisavam para a festa, ou dar alguma coisa para os pobres".
Para isto serve o dinheiro: para a festa da vida, e para ajudar os pobres.
Nada mais comovente do que ver a alegria dos pobres partilhando o pouco que possuem. As festas dos pobres são bonitas. Com seus parcos recursos, multiplicam a alegria da convivência, da acolhida mútua, da descontração, da alegria de viver. Parece o milagre da multiplicação dos pães: a carência de todos se transforma em surpreendente abundância, e resulta que todos se saciam, e ainda sobre alguma coisa.
Na casa do pobre sempre há lugar para mais um. Quando chega o visitante, é bem acolhido, é convidado à mesa, e ninguém se preocupa se a comida será suficiente.
Com um pouco de dinheiro dá para multiplicar o amor. Aí o dinheiro se transforma em vida e em alegria. Ele fica abençoado. Ele atinge sua finalidade.
O dinheiro que caía na bolsa de Judas deveria servir ao amor. O drama é que o dinheiro está tão perto da traição, quando passa a ser objeto de cobiça. Aí ele perde sentido, e leva para a perdição.
Viver a Páscoa é recolocar o dinheiro a serviço da vida e do amor.
Quarta-feira Santa - Dinheiro e poder: os critérios da negociação
Em plena Semana Santa, o Evangelho insiste em mostrar a presença e a ação do dinheiro na história da paixão de Cristo.
Nesta quarta-feira Mateus nos conta que Judas foi negociar com os sumos sacerdotes. A traição ficou cotada em trinta moedas. Acertaram-se no preço, na quantia de dinheiro. Mas com isto o Justo ficou sacrificado. Fizeram acordo. Entenderam-se a respeito do valor monetário. Mas esqueceram o valor da vida, que não tem preço. E assim o Cristo foi condenado a morrer.
Diante desta história do Evangelho, podemos situar melhor o problema dos acordos financeiros.
Entre nós se discute tanto, e com razão, os termos dos acordos que regem hoje as relações financeiras no mundo globalizado. Até os pobres falam no FMI. No Brasil foi feito o plebiscito sobre a Dívida Externa, e a primeira pergunta dizia respeito, exatamente, aos "acordos com o FMI". Mesmo sem conhecer os termos exatos destes acordos, o povo intui que eles se revestem de uma perversidade que não pode ser aceita.
E’ que os acordos não podem se limitar a reger relações financeiras. Eles precisam estar relacionados com a vida do povo. Caso contrário, correm o risco de serem injustos, e de colocarem em risco a sobrevivência dos pobres.
Sem a vinculação ética que a deve reger, a economia perde sentido, e se torna instrumento para condenar à morte a multidão dos excluídos.
O dinheiro, por pouco que seja, dá um poder de negociação. Com uma pobre bolsa na mão, Judas se transformou em negociador diante do sistema do poder estabelecido. E foi capaz de provocar uma grande injustiça.
Usar corretamente o poder de negociação que nosso dinheiro nos proporciona, é um sério dever ético, para todos, em nosso tempo. Pois está em causa a vida das pessoas, sobretudo dos indefesos.
Quinta-feira Santa - Gratuidade além do dinheiro
No clima comovente de despedida, o Evangelho narra hoje o gesto de Cristo, de lavar os pés dos apóstolos. E explica como este gesto nascia de um amor sem limites: "tendo amado os seus, amou-os até o extremo" (Jo 13,1).
De novo, o contraponto deste amor é o ódio cego, que já tinha se instalado no coração de Judas. A ganância do dinheiro tinha toldado o horizonte de Judas. O acordo com os sumos sacerdotes o condicionava, e ele se sentia na obrigação de trair o Mestre. "O diabo já tinha seduzido Judas para entregar Jesus" (Jo 13,2). O diabo se instala a partir da lógica do lucro.
É importante evitar de entrar nesta lógica. Pois uma vez instalada, tem a força de uma coerência, tantas vezes afirmada enfaticamente pelos economistas, que teimam em insistir na "verdade única" da inexorabilidade do processo econômico excludente que impõe seus critérios. Não se trata de negar esta coerência intrínseca. Trata-se de mudar de princípio. Trata-se de substituir o "diabo" do lucro pela gratuidade do amor, feito serviço aos irmãos. Como fez Cristo na quinta-feira, em contraste total com o que foi fazer Judas, no mesmo dia e na mesma hora.
A lógica do lucro produz insensibilidade humana, e fecha dentro de "direitos" que se respaldam em leis inspiradas para sua defesa. A força do amor leva a ultrapassar os "deveres", e chega a gestos surpreendentes, rompendo os horizontes das formalidades, e estabelecendo uma nova atitude de solidariedade e de comunhão. Os discípulos nunca mais irão esquecer o Mestre que lavou seus pés. E descobrem nele um motivo para a entrega de suas vidas, além das medidas humanas, e muito além da lógica do lucro.
Só o amor, transformado em serviço gratuito, rompe os limites do lucro.
Sexta-feira Santa - Condenação de Cristo - julgamento do sistema
Hoje o dia nos convida a olhar, com respeito, para o Cristo condenado na cruz. O fato permanece como a interpelação mais profunda da história humana: como foi possível uma pessoa que "passou fazendo o bem a todos", ser condenada na cruz?
As lições permanecem inesgotáveis. No seu conjunto, atestam com evidência a diferença de critérios a presidir um projeto de vida e de sociedade. Um projeto que se guia pelos contra valores do ter, do poder e do prazer, não tolera um projeto que se guia pela doação, pelo serviço e pelo amor. E se sente na obrigação de eliminar os que o contestam com o testemunho da própria vida. Sua urgência de condenar é confissão da própria fraqueza, incapaz de encontrar justificativas humanas para se sustentar.
Foi assim que o próprio Cristo entendeu o significado de sua iminente condenação: ela iria significar o julgamento dos que o estavam condenando.
Cristo bateu de frente com o sistema de dominação religiosa, política re econômica, exercida sobre o povo pelos detentores do poder. Mas estes, para executar seus planos, acionaram a ambição financeira. Ofereceram dinheiro para Judas entregar o Mestre, para ser submetido a julgamento, e ser condenado a morrer.
Com o Cristo crucificado se identificam milhões de inocentes, condenados a morrer pelo sistema que os exclui da vida. São vítimas da ambição do poder, da ânsia desordenada do ter, e do desejo desenfreado do prazer, dos que hoje ainda detêm em suas mãos o destino das pessoas.
Mas o condenado na cruz nos convida a fazermos a opção certa, e assumir o seu projeto.
Sábado Santo - Empréstimo provisório
Depois da sexta-feira intensa e movimentada, carregada de tensões e sofrimentos, veio o sábado do repouso.
Como faz bem um dia de repouso, sem agenda, sem acontecimentos, sem agitação, sem notícias. Para ser vivido no silêncio, na paz, no sono, na espera.
Um dia que parece vazio. Mas que na verdade se enche de mistério e de esperança.
As atenções se voltavam para o túmulo, onde ainda estava o corpo do Cristo. Um túmulo emprestado. Um túmulo de família rica. Após a morte de Cristo, José de Arimateia e Nicodemos saíram do anonimato, e ofereceram seus préstimos às mulheres, para darem ao falecido uma sepultura digna. Compraram caros perfumes, conseguiram emprestado um túmulo, e nele depositaram o corpo do Senhor.
Foi tarde demais a intervenção deles? Não podiam ao menos ter pago um advogado, para defender o acusado, num processo tão cheio de irregularidades jurídicas?
Em todo o caso, agora agiam sem constrangimentos, respaldados pela dignidade da morte, que tem a força de se sobrepor às injustiças contra a vida. A morte dos pobres se constitui em força irresistível em favor de suas vidas. Como a morte de Cristo, plantada no túmulo, de onde brotaria com força nova e irresistível a vida ressuscitada.
Nunca é tarde para colocar nossos recursos a serviço da vida. O túmulo emprestado lembra os empréstimos dos ricos para os pobres. Aquele foi um empréstimo provisório, de apenas três dias, e que compôs o contexto de onde a vida eclodiu, exuberante, para sempre.
Um empréstimo provisório, que serviu para uma vida definitiva. Ao contrário de muitos empréstimos de hoje, que mais parecem túmulos definitivos, a sepultar para sempre as esperanças dos pobres.
Esta sábado ensina aos nicodemos de hoje que o melhor fruto dos recursos financeiros não sãos os juros acumulados, mas a alegria de ver ressuscitada a vida dos pobres.
Domingo de Páscoa - Túmulo vazio - corações cheios
O domingo da ressurreição começou na madrugada, com Madalena e as outras mulheres. E terminou noite a dentro, com os discípulos de Emaús e os apóstolos reunidos. Um longo aprendizado, para passar da decepção do túmulo vazio, para a plenitude da alegria com a presença do Senhor Ressuscitado.
Todos os pequenos episódios deste dia ensinam a passar das decepções para a esperança, da morte para a vida, do sofrimento para a alegria.
O túmulo vazio não era fruto de roubo praticado. Era ausência de morte, era sinal de vida.
O vazio de Deus em nossa vida é sinal de sua presença, é espaço para nossa afirmação, é convite para mergulharmos em seu mistério de amor.
As interrogações dos discípulos não eram prova do contra senso, eram pistas para a descoberta da verdade.
As decepções dos apóstolos não eram confirmação do engano, mas purificação das mentes, para se abrirem aos desígnios divinos, que superam as falsas expectativas humanas.
Para experimentar a presença do Senhor não precisavam de muita coisa. "Tendes aí alguma coisa para comer?" (Lc 24,41). Bastam algumas coisas! Não precisamos abarrotar nossas despensas, não precisamos de grandes somas em nossas contas bancárias, não precisamos de grandes investimentos nas bolsas. A frugalidade está mais próxima da alegria e da plenitude. Corações abarrotados de desejos não deixam entrar a luz da vida. O Ressuscitado atravessou paredes e portas fechadas, mas não passa pela barreira da ganância e por cima do acúmulo.
Assim, a paixão tinha preparado os corações para a alegria do reencontro, para a paz que vem do Senhor, para o perdão gratuito e total, para o Espírito que era concedido aos discípulos como primícias da vida nova e definitiva que já brilhava no corpo ressuscitado do Senhor.
Estavam removidos os obstáculos da morte, estava aberto o caminho da vida verdadeira. Por ele somos convidados a andar, à luz da fé no Ressuscitado!
(www.diocesedejales.org.br)
* Bispo de Jales (SP) e Presidente da Cáritas Brasileira
segunda-feira, 22 de março de 2010
1º SEMINÁRIO DIOCESANO DAS CEBs
segunda-feira, 15 de março de 2010
SEMINÁRIO REGIONAL DOS GRUPOS REFLEXÃO/ FAMILIA CEBs/ 12 a 14/03/2010
No preparo do alimento, fomos agraciados com o canto Fica sempre um pouco de perfume....
" Caminhamos pela Luz de Deus......