Sejam bem vind@s!

Blog destinado aos homens e mulheres que conheceram,

que pretendem conhecer o que foi, o que é, e o que será, as Comunidades

Eclesiais de Base.






quinta-feira, 27 de maio de 2010

03/06/2010 Zé Vicente Joinville

VENHAM CANTAR, SE ENCANTAR COM ZÉ VICENTE NA PRAÇA!!!!!!!
03/06/2010 A PARTIR DAS 13H30

QUEM É ZÉ VICENTE



.. Galera, um pouco da história do Zé Vicente: Zé Vicente é natural de Orós, Ceará. Canta e compõe desde 1981, fazendo de suas composições e voz instrumentos não só para o povo brasileiro, mas também para toda a América Latina. Porque os países do nosso continente têm muitas histórias em comum, principalmente o sofrimento e a luta por existência mais digna e alegre. Esse é o tipo de poesia que acontece na obra de Zé Vicente, uma poesia que só acontece no coração de quem sabe o que é o sofrimento, mas já experimentou a alegria do encontro com Cristo. Zé Vicente, em seus CDs canta a esperança acima de todas as aparências de desespero que andam por aí. A aceitação é tão grande que países por onde Zé Vicente nem passou ainda solicitam suas músicas em versões para o espanhol, como Colômbia, México e Venezuela. Apesar de só ter visitado Nicarágua, Panamá e Chile. Dessas solicitações surgiu o disco Presente, versão em espanhol, com a participação de Míriam Mirah e Turcão, ex-componentes da formação original do grupo Tarancón. Apesar de sua incursão pelo espanhol, sua marca registrada são as músicas com forte influência dos ritmos nordestinos, cheios de energia e contagiantes. Eles estão na medida para um músico que volta-se para as emoções das pessoas, seja para fazer dançar ou chorar. Além disso, Zé Vicente é reconhecido pela beleza e profundidade com que resgata a mística popular nas suas letras, mesmo que seja sob a ótica do cotidiano nos setores menos favorecidos da população. Muito requisitado para encontros e apresentações, Zé Vicente elabora e coordena outra ramificação do seu tipo de trabalho, são as chamadas Oficinas de Expressões Celebrativas, onde as pessoas podem dar vazão a outras inspirações artísticas e liberarem suas energias, a partir da vivência das músicas durante os encontros. Depois de encerrado o trabalho nas oficinas, muitas pessoas podem ver e apreciar o resultado em forma de shows populares. Apesar de ser conhecido e respeitado, servindo como referência a outros cantores dentro do mesmo estilo, a idéia de ser uma "estrela" não é a tônica do trabalho de Zé Vicente. Ele prefere deixar como marca um espaço para a cooperação, e é por isso mesmo que, em 1990, tornou-se um dos organizadores do MARCA - Movimento de Artistas da Caminhada. A meta do MARCA é reunir gente de poesia, de canto, desenho, pintura, teatro, dança e tudo mais que puder levar as pessoas a celebrarem, fazerem festa. Produzindo arte que leva em conta os desafios apresentados pela realidade urbana, Zé Vicente é fiel ao seu ideal, sem perder a referência do que é realmente belo na criação popular.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

FESTA DAS TENDAS

“Celebre a festa das tendas durante sete dias, depois de ter recolhido o produto da sua colheita de cereais e de uva. Faça uma festa alegre com seu filho e sua filha, seu escravo e sua escrava, o levita e o imigrante, o órfão e a viúva que vivem em suas cidades” (Dt 16,13-14). Notamos no livro de Êxodo e no livro de Levitico as recomendações para que sejam realizadas algumas festas no decorrer do ano e dedicá-las a Javé: festa da Páscoa e dos Pães sem fermento, Oferta do primeiro feixe, festas das semanas. festas da lua nova. Dia da Expiação e a mais tradicional Festa das Tendas que é a Celebração da colheita, memorial das tendas no deserto. O livro de Deuteronômio fala da festa das tendas de uma forma diferente dos outros Textos, aqui trás também quem são os convidados para a festa, a viúva, os escravos, os estrangeiros, os órfãos, todos devem participar da festa, pois é uma ocasião de alegria e gratidão. Reconhecendo em Javé o Deus que dá a liberdade e a vida. Eram momentos de confraternização social, onde desaparecem as desigualdades. As Festas para Javé devem ser o grande sinal de uma sociedade que partilha entre todos o dom da vida, o pouco que tem e a alegria de ver Deus presente no outro. No Evangelho do Discípulo amado de Jesus, João 7, todo o capitulo narra o fato acontecido na festa das tendas, “No ultimo dia da festa, o mais solene” (Jo 7,37). Na ocasião da festa das tendas acontece a grande revelação do Messias e também as grandes especulações sobre sua origem. Inspirados e inspiradas nos festejos bíblicos nos resta fazer uma grande reflexão sobre as nossas festas comunitárias, se estão sendo momentos de gratidão ao Deus da Vida, se estão presentes os excluídos da sociedade, se nos dão realmente uma oportunidade de encontro com os irmãos. Temos muito que agradecer, celebrar e glorificar a Deus; pela natureza, pela vida, pela Igreja, pelo Pentecostes!... Eis aí o grande momento de festejar a vinda dos setes dons com sete dias de festa. Que tal! pensarmos a festa diocesana das tendas!.

Dulce Frasseto
Coord, diocesana das CEBs.

FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME....

Fica sempre um pouco de perfume....”

Com grande alegria e esperança aconteceu o Seminário Diocesano das CEBs dia 27 de março, estiveram presentes 125 pessoas vindas das comunidades de nossa diocese, que trouxeram consigo o cheiro das CEBs que logo foi se espalhando no Centro Diocesano.


A equipe diocesana desafiando nossas lideranças colocou no seu planejamento de 2010 a realização de cinco seminários diocesanos, com temas relacionados aos compromissos assumidos em Porto Velho por sua vez no 12º Intereclesial das CEBs em julho de 2009. Para dar inicio nesse planejamento e em comunhão com o Ano Sacerdotal iniciamos com o tema CEBs e o Sacerdócio/ CEBs e os Documentos da Igreja ajudaram na reflexão Pe. Carlos e Pe. Luiz Fachini.


Pe. Carlos inicialmente apresentou uma análise de conjuntura social e eclesial, pontos relevantes que devemos observar na atual estrutura social que a Igreja está inserida, numa mudança de época onde exige olhar a Igreja, olhar o mundo, olhar a Igreja no mundo, Crise nas referências, certezas e identidade.


Para transmitir a Boa Nova a Igreja mergulha nas culturas. Por isso, a Igreja também é afetada. Em busca de um novo ethos (Lugar, modo de convívio). È necessário retornar às fontes. (Êxodo 19, 3-6). Citando as Comunidades Eclesiais de base. Ao falar do Sacerdócio disse que Jesus era leigo, mas exercia a função por ser sacerdote eterno, todos nós adquirimos este dom através do batismo. Qualquer pessoa, homem ou mulher, pode provocar a misericórdia no outro, com palavras e indispensavelmente com suas atitudes que dão veracidade e vida às palavras. Toda a comunidade tem vocação sacerdotal.Todos podem abrir os corações para Deus salvar. O sacerdote ordenado é uma pessoa que é indicada pela Igreja para zelar pelo povo da comunidade pela qual foi enviado. Juntamente com todas as pessoas fazer acontecer a Igreja de Cristo. Povo de Deus.


Pe. Luiz Fachini inicia dizendo que é preciso a ressurreição das CEBs urgente! Afirma que as CEBs sempre foram crucificadas e perseguidas até mesmo pela estrutura da Igreja. Mas sempre existiu um caminho a seguir, o caminho de Jesus que sempre é ao lado dos pobres e excluídos que encontramos na chão de nossas comunidades. Devemos sempre ser a favor da vida, não devendo nunca ter medo de ser cristão.


Saímos com a reflexão de como espalhar o perfume das CEBs em nossa diocese.

Ana Karla

p/ equipe diocesana das CEBs

terça-feira, 4 de maio de 2010

Texto - resumo do encontro regional!

Nos dias 12 a 14 de março de 2010 estiveram reunidos, na diocese de Joinville, lideranças dos GBR/F e CEBs de todo regional sul 4. O encontro contou com a assessoria de Neusa Mafra de Criciúma que iniciou citando um provérbio africano: “Pessoas pequenas, em lugares pequenos, fazendo pequenas coisas, provocam grandes transformações”, fez uma breve introdução, lembrando as palavras de D. Helder Câmara, quando dizia que: não devemos temer a utopia, pois, ao sonharmos sozinhos, limitamo-nos ao sonho. Quando sonhamos em grupo, alcançamos imediatamente a realidade. Presente nos três dias do evento, o Secretário do Regional Sul IV, Pe. Francisco de Assis Whoch, contribuiu com uma fala muito importante, Disse: Nunca se começa um trabalho, sempre continuamos um trabalho. Grande é a tarefa, quando se é incumbido de continuar. Na vida pastoral não se colhe o que se planta. Quase tudo o que plantamos, outros colherão.

Através das várias atividades foi possível lançar um olhar sobre as comunidades de nossas dioceses, a fim de iluminar nossas ações a partir dos documentos da Igreja em especial do Documento de Aparecida que reafirmou a importância das CEBs na formação de cristãos(as) comprometidos(as) a ser discípulos(as) e missionários(as) do Senhor.

O encontro contou com a metodologia do ver julgar e agir, assim fazendo com que fosse possível lançar um olhar para a realidade de nossas comunidades, analisar as dificuldades existentes e por fim traçar passos que nos ajudarão na continuidade da caminhada, enfatizando sempre que a VIDA deve estar em primeiro lugar. Nas dinâmicas de grupo, que também aconteceram durante o encontro, tivemos experiências muito ricas. Observamos que existe comunhão de idéias e de esperanças na partilha das realidades dos GBR/F e das CEB`s.

Neusa lembra-nos que não podemos perder é a dimensão missionária confiada a nós por Jesus: “Eu fiz coisas grandes, mas vocês farão ainda maiores”, aprofundamos os passos para o Agir, seguido de lições estratégicas. Ao final dos trabalhos ASSUMIMOS FORTALECER EM ÂMBITO REGIONAL

• A Formação de Lideranças e Animadores desde as bases
• A visitação e acolhida

No seminário foi pensado também nos interdiocesanos, que serão realizados em Setembro. Diocese de Blumenau acolherá Diocese de Joinville, tendo como tema em âmbito regional:
A missão dos discípulos missionários de Jesus à luz da Palavra de Deus e Lema: “Ai de mim, se não evangelizar”
Objetivo Geral: Fortalecer os Grupos de Famílias/Reflexão e das CEBs.


Gostaríamos de agradecer a todos que contribuíram com muito carinho para a realização deste seminário, desde a partilha dos alimentos, até no preparo. Que o perfume do amor, da partilha, do compromisso possam ir se espalhando por nossas comunidades.

Ana Karla Alves e Fernanda Paula do Nascimento
p/ equipe Diocesana das CEBs